O primeiro é primeiro em relação ao segundo, que é o primeiro em relação ao terceiro, que é o segundo em relação ao segundo e o quarto pode ser o segundo em relação ao terceiro, mas terceiro em relação ao segundo, e até o primeiro em relação ao quinto, olha só!
Chega! Já deu pra entender, se não errei na análise, que tudo depende do ponto de vista. E se é assim, por que a desgraceira de fazer das tripas coração pra ser o primeiro?
Se tudo depende, pra que se medir pela posição em que se está?
Quem define a regra? Quem define o valor? É você, eu, ele? Se não houver clareza, fica até mais complicado, na dúvida, é certa a corrida pela posição primeira, aquela do destaque, do brilho, do melhor, mais valioso, indispensável ou seja, a da última bolacha do pacote, disputadíssima!
Se tudo depende do ponto de vista e que a qualquer hora pode mudar, pra que então disputar tanto, às vezes, a ponto de perder a própria dignidade
Tudo isso cansa, entedia, desgoverna, divide, separa. E pra quê?