Como é difícil manter a democracia!

Os constantes ataques a democracia feitos pelos bolsonaristas e principalmente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, durante todo o seu mandato, teve consequência devastadora no último domingo (8) em Brasília, com a conivência das forças policiais do Distrito Federal, do secretário de segurança pública do Estado que viajou dias antes da catástrofe anunciada para os Estados Unidos e foi exonerado teve o pedido de prisão decretado, pelo Ministro do STF – Alexandre de Moraes, e do governador Ibaneis Rocha que foi afastado do cargo por 90 dias até a apuração de responsabilidade e conivência.

Domingo (8), milhares de golpistas bolsonaristas, agora tratados pela justiça como terroristas, desembarcaram em Brasília aproveitando o final de semana e com apoio dos que já estavam acampados em frente ao Quartel do Exército, invadiram sem resistência das forças policiais, pior, com a conivência de seu comando, foram escoltados até as sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Supremo Tribunal Federal, e promoveram uma destruição total, sob os holofotes de policiais que aproveitavam a oportunidade para tirar selfies dos acontecimentos sem esboçar reação alguma para proteger os bens públicos a que foram contratados para fazer.

Agiu corretamente o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os Ministros do Supremo, ao exigirem que as autoridades prendessem todos os terroristas que tentaram dar o golpe e tomar o poder, de um governo legitimamente constituído nas últimas eleições que ocorreram em 2022.

Que os terroristas, seus financiadores, as forças policiais, funcionários públicos, ex-presidente Bolsonaro e todos os que indiretamente participaram do ato desprezível contra a democracia, sejam punidos imediatamente nos rigores da lei de segurança nacional Nº 13.260, de 16 de março de 2016 que prevê penas de até 30 anos, a quem conspirar contra o Estado Democrático de Direito.

Centenas de terroristas foram e estão sendo presos em vários estados, bem como a Polícia Federal e a justiça já identificaram mais de uma centena de financiadores (que já tiveram seus bens bloqueados para pagarem pelos estragos) e instigadores de atos antidemocráticos e por último exigiu o retorno imediato ao país do ex-presidente Bolsonaro (e bloqueou todos os seus bens) e do secretário de segurança do DF – Anderson Torres, que já teve a prisão decretada na terça-feira (10).

Pelo que se viu desde 2019, início do Governo de Bolsonaro, esta não é a primeira e nem será a última tentativa de insurreição para implantar no Brasil, um governo antidemocrático desacreditando todo o Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral e desafiando o estado laico brasileiro, trazendo insegurança a liberdade de crenças.

A direção