Instituto de Longevidade anuncia o IDL 2023 e cidades mais bem colocadas

Iniciativa avalia indicadores econômicos, socioambientais e de saúde, visando a qualidade de vida de pessoas idosas em todos os municípios brasileiros

O Instituto de Longevidade, instituição idealizada pela MAG Seguros que estuda os impactos socioeconômicos do envelhecimento, anuncia o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade 2023. O IDL avalia a preparação das cidades em promover a qualidade de vida das pessoas idosas. Baseada em indicadores econômicos, socioambientais e de saúde, a terceira edição da pesquisa analisa todos os 5.570 municípios brasileiros.

“O principal objetivo do IDL é destacar de maneira clara e objetiva os aspectos positivos e pontos a melhorar de cada cidade em relação à qualidade de vida das pessoas idosas. A ideia é inspirar gestores, governantes e representantes da sociedade civil a tomar ações eficazes para promover a longevidade dos brasileiros em todas as comunidades”, comenta Gleisson Rubin, Diretor do Instituto de Longevidade.

Com uma metodologia própria, o IDL 2023 analisou todas as cidades brasileiras com base em 23 indicadores. Segurança financeira dos idosos, endividamento municipal, engajamento cívico de idosos, relações afetivas, número de estabelecimentos de saúde, quantidade e motivos dos óbitos são exemplos de fatores contemplados pelo estudo.

“O estudo desse ano traz uma série de novidades. Além de uma análise mais abrangente, pela participação de todos os municípios, a nova cesta de indicadores reduziu de 10 para três anos a defasagem dos dados analisados. Isso torna a pesquisa mais atualizada.”, comenta Rubin. O Diretor do Instituto de Longevidade enfatiza ainda que o papel do IDL vai além de ser um ranking; ele pode ser um painel de acompanhamento da efetividade de políticas públicas voltadas ao segmento idoso, pelos gestores públicos, e de controle social, pela sociedade. “Este índice é uma ferramenta essencial para que as autoridades e a sociedade civil compreendam as necessidades das pessoas idosas e possam implementar ações eficazes para garantir que elas vivam mais e com qualidade de vida nas nossas comunidades”, destaca o executivo.

Cidades

Os resultados foram divididos em três categorias: cidades grandes (com mais de 100 mil habitantes), cidades médias (com população entre 34.850 e 100.000 habitantes) e cidades pequenas (até 34.850 habitantes).

Entre as cidades grandes, o IDL 2023 classificou, pelo segundo ano consecutivo, a cidade de São Caetano do Sul como a mais bem preparada para permitir que sua população viva mais e melhor. Nas cidades pequenas, o município de Peritiba, em Santa Catarina, se destacou. E entre as cidades médias, São Lourenço/MG ficou no topo da lista.

Confira abaixo as três cidades mais bem posicionadas.

Cidades Grandes

Por concentrar os níveis mais altos de riqueza e de população, as cidades grandes acabam tendo bons resultados nos índices de desenvolvimento socioeconômico. No entanto, isso não significa que não tenham desafios a enfrentar, principalmente em decorrência das grandes concentrações urbanas.

1º lugar: São Caetano – SP

São Caetano do Sul ocupa novamente o topo do IDL, se destacando por ter a 3ª maior expectativa de vida aos 60 anos e a 2ª maior população de pessoas maiores de 60 anos em sua categoria.

Em relação à variável Saúde, a cidade conquistou o 8º lugar no número de leitos hospitalares, é a 5ª cidade com o maior número de profissionais com nível superior e a 2ª com o maior número de procedimentos hospitalares realizados.

2º lugar: Vitória – ES

Vitória saiu do 39º lugar em 2020 para o top 3 da categoria em 2023, conquistando o 1º lugar das cidades com a maior expectativa de vida aos 60 anos.

Seu desempenho em Saúde também se destaca, garantindo o 3º lugar em menor número de óbitos de idosos por doenças infecciosas e parasitárias, 3º lugar em menor número de óbitos de idosos por doenças do aparelho circulatório e 4º lugar em maior número de profissionais de nível superior.

3º lugar: Santos – SP

Presente no top 5 das Cidades Grandes desde 2017, Santos agora conquistou a 3ª posição. A cidade se destaca na variável Economia, com a maior população 60+, a 3ª menor parcela de idosos beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e a 24ª maior capacidade de consumo de idosos.