Exposição inédita entra em cartaz na próxima semana em São Caetano

Na próxima quinta-feira (3/10), entra em cartaz a exposição: Grafia: Palavra, Som, Forma e Movimento, do escritor e artista multimeios Carlos Galego, na sede da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), em São Caetano: Av. Dr. Augusto de Toledo, 255, Bairro Santa Paula. O artista tem a palavra como protagonista em uma série de instalações, com poesia projetada, recursos audiovisuais, painéis gráficos, instalações imersivas e interativas.

A exposição é inédita, gratuita e livre para todos os públicos, com agenda durante todo o mês de outubro (até dia 30), todos os dias das 9h às 19h. O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LC 195/2022), em edital lançado pela SECULT (nº 17/2023).

Galego explora a arte gráfica como base do trabalho. As projeções interativas propõem, por meio dos significados, unir a poesia a outras experiências de linguagens no campo artístico, por meio de diferentes expressões de artes visuais que a literatura e a arte contemporânea sugerem.

“São dez instalações entre trabalhos gráficos, poemas projetados, vídeos e painéis. As instalações expandem o significado das palavras em sua vivacidade, de forma interativa, provocativa, reflexiva e divertida, incentivando o público a se relacionar diretamente com a palavra e a leitura”, comenta o autor. Dentre as características principais do artista, estão o uso das formas das letras, seus trabalhos gráficos em tamanhos grandes e a mistura de linguagens visuais com a poesia.

A exposição conta também com o trabalho do poeta e artista visual Zhô Bertholini, que é homenageado por Carlos Galego: “De diversas maneiras me identifico com o trabalho do Zhô Bertholini e gostaria que ele estivesse, de algum modo, na exposição. Tenho a impressão que a admiração é recíproca. Fui presenteado com um trabalho dele, que ganhou um espaço especial na instalação”.

Grafia: Palavra, Som, Forma e Movimento leva os visitantes à própria ressignificação das formas como pensar e construir o pensamento e, nessa (des)construção, os aproxima de si mesmos quando as palavras perdem o seu sentido original ou quando suas ideias não habitam sua forma de expressão convencional.