Você se lembra do seu tempo de juventude? Você lembra o tamanho da sua ansiedade? Sua mania de querer as coisas o mais rápido possível. Seu medo de que aquilo que tanto deseja não acontecer. Sua mente pensando em mil e uma situações que provavelmente nunca iriam acontecer. Toda sua ansiedade que vinha da sua juventude, da sua imaturidade, do seu “estar perdido”…Sim, estar perdido.
Quando jovens não sabemos nosso lugar no mundo. Muitos de nós tem tantas certezas, mas no fundo a ansiedade vem do “não saber”. Não sabemos realmente nada e temos um problema com isso. Não sabemos direito o que temos que fazer para viver nesse mundo e frequentemente trocamos os pés pelas mãos. É uma constante transformação que cansa. Ser jovem também é cansativo.
Nesse poço de ansiedade da juventude encontramos a beleza da experiência, de envelhecer e aprender. Pois quanto mais velhos ficamos, a “imediatiedade” diminui. De repente, não nos importamos tanto com “o que temos que fazer”. E talvez, finalmente, aquela ansiedade torturante deixa de ser algo diário.
No auge dos meus futuros 30 anos, a única realização que conquistei foi enxergar toda essa ansiedade, todo essa imaturidade e falta de saber. Apenas enxergar, mas sem a maturidade parar superar.
Para você leitor mais jovem do que eu, espero que você chegue à “maturidade” antes de mim.
Para você, mais experiente do que eu (não “velho”!), tire um tempo para se admirar. Tire um tempo para se lembrar dos dias cansativos da juventude e perceber a beleza dessa maturidade que conquistou.
Não brigue com a “velhice”. Celebre sua experiência!