Marcos Pereira critica cortes em agências reguladoras e cobra reversão das medidas

O presidente nacional do Republicanos e deputado federal por São Paulo, Marcos Pereira, fez duras críticas aos recentes cortes no orçamento das agências reguladoras promovidos pelo governo federal. Em participação no quadro Fala Brasília, do programa Balanço Geral da Record Interior SP, o parlamentar alertou para o impacto direto da medida sobre a qualidade dos serviços essenciais e a proteção dos consumidores.

Segundo Pereira, as agências reguladoras têm papel fundamental na fiscalização de setores estratégicos como energia elétrica, combustíveis, saúde, telecomunicações e transportes. Para ele, o enxugamento orçamentário compromete seriamente a capacidade de monitoramento e fiscalização desses órgãos, prejudicando diretamente o cotidiano da população. “As agências são responsáveis por garantir que os serviços funcionem com qualidade e que o consumidor esteja protegido. Cortar recursos dessas instituições é colocar em risco o bem-estar da população brasileira”, declarou.

O deputado destacou ainda o caso específico da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que, segundo ele, sofreu uma perda de quase 65% no orçamento destinado ao custeio e novos investimentos. “A situação é tão grave que a ANP precisou suspender o programa de monitoramento da qualidade dos combustíveis e reduzir as pesquisas de preços. Isso é inadmissível”, disse.

Marcos Pereira afirmou que a redução de verbas nas agências reguladoras enfraquece os mecanismos de fiscalização e abre brechas para a deterioração dos serviços públicos prestados à população. “Esses órgãos precisam de estrutura e recursos para atuar com eficiência. Cortes como esses não são apenas medidas administrativas, são decisões que têm consequências reais para o cidadão”, reforçou.

Ao final de sua fala, o presidente do Republicanos cobrou uma ação imediata do governo federal para reverter os cortes. “Lula, tem que reverter essas decisões. As agências precisam de condições mínimas para cumprir seu papel. Cortar de onde não deve compromete a segurança e a qualidade dos serviços que chegam à população”, concluiu.