Reconhecer que o planeta enquanto natureza possui o homem, seja talvez um dos mais dolorosos atos de nossa espécie, porém, um dos mais inteligentes, na medida em que admitimos também a necessidade de habitar um determinado espaço.
Nesta abordagem, verificamos o embate entre a produção desenfreada e o desejo de assentar num território. Naturalmente, reflexões acerca do que vivemos, no que vivemos e onde vivemos tendem a se posicionarem de forma incisiva face à deterioração das relações humanas com a Terra.
A retomada da lógica da economização num momento em que a ação do ser humano ao longo dos tempos se mostra contrária às suas necessidades mais latentes justifica a libertação da ecologia de ideologias secundárias, dada a urgência de reverter os efeitos vividos no Antropoceno.
O momento é de colocar a teoria na prática, repensar e agir de modo a reduzir cada vez mais a exploração da natureza, evitando que o homem seja seu próprio lobo e consiga dar sequência a sua espécie neste planeta.