Defesa Civil utiliza cartilha no trabalho preventivo da Operação Chuvas de Verão

Equipe faz visitação nas áreas de risco para informar moradores sobre atitudes a serem tomadas

A equipe de 27 agentes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil está visitando os moradores das áreas de risco e distribuindo a cartilha com informações sobre identificação e procedimentos, numa das atividades preventivas da Operação Chuvas de Verão. As áreas visitadas são prioritárias porque apresentam mais ocorrências de deslizamento, escorregamento de terra, árvores e entulho, solapamento de margens de córregos, enchentes e alagamentos no período de chuvas intensas.

Os agentes conversam, explicam sobre as iniciativas que os moradores devem ter em caso de chuvas fortes e deixam a cartilha para que sejam consultadas em casos de dúvidas. O material explica sobre o que é a Defesa Civil, sobre as formas de identificação do perigo e como proceder. O morador fica sabendo que deve observar a inclinação de árvores, postes e muros, e se há rachaduras ou trincas no chão e nas paredes. A recomendação é que, em caso positivo, devem acionar a Defesa Civil pelo telefone 199, deixar imediatamente o local e buscar a casa de amigos e parentes. “Ninguém vai ficar em casa quando houver risco à preservação da vida. Quando a Defesa Civil disser para sair, tem que sair”, afirma o coordenador de Defesa Civil, Sergio Moraes.

Outras recomendações presentes na cartilha e repercutidas pelos agentes é para casos de alagamentos, como evitar o contato com a água e não tentar atravessar áreas alagadas. Para colaborar para evitar enchentes, a cartilha lembra que as pessoas devem evitar jogar lixo nas ruas, bueiros e rios; e que restos de móveis e construção e lixo reciclável devem ser levados aos Ecopontos.

Os moradores nos locais vulneráveis assistem a palestras realizadas pela Defesa Civil, inclusive com a exibição de vídeo produzido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O vídeo explica como ocorre a ocupação das áreas de risco da cidade e como identificar as situações de perigo em caso de excesso de chuvas ou instabilidade do solo.

Estas áreas foram amplamente analisadas em estudos geológicos para elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos, realizados em parceria pelo IPT e Prefeitura. Elas estão nos Jardins Zaíra, Rosina, Cerqueira Leite, Canaã e Alto da Boa Vista, Chácara Maria Aparecida e Vila Real. A Prefeitura obteve R$ 48,8 milhões para obras de contenção de encostas em várias destas localidades, provenientes do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

Os recursos já estão sendo investidos em obras de contenção em 15 áreas consideradas de risco alto ou muito alto. Além disso, no Jardim Zaíra, a região do loteamento Chafik receberá R$ 178 milhões em recursos federais oriundos também do PAC. As obras previstas contemplam infraestrutura urbana, eliminação de áreas de risco, recuperação ambiental e drenagem.

Nova sede – Outra iniciativa importante para o trabalho preventivo foi a mudança da sede da Defesa Civil, ocorrida na primeira semana de dezembro, para o Jardim Zaíra, à avenida Castelo Branco, 1930, em frente ao Terminal de Transporte Coletivo. A sede está próxima aos locais mais vulneráveis em caso de fortes chuvas, o que facilita o atendimento à população realizado pelos agentes.

A tecnologia também colabora para a prevenção. A cidade tem 16 pluviômetros instalados em locais estratégicos para monitorar o volume de água da chuva, o que permite ações imediatas de prevenção por parte da Prefeitura.

O manual da Defesa Civil pode ser acessado também no site http://www.maua.sp.gov.br.