Prefeitos eleitos pressionam Marinho sobre contas e contratos do Consórcio

Reunião de prefeitos cobra transição para pressionar o atual presidente da entidade a apresentar números.

Prefeito eleito Orlando Morando de São Bernardo deve assumir a presidência do Consórcio Intermunicipal e reger de janeiro em diante as verbas federais, estaduais e regionais (prefeituras) das sete cidades, eliminando de vez o petismo implantado na entidade desde a sua fundação.

Quem imaginou que a menina dos olhos do lulopetismo na região continuaria a ser comandado pelos militantes do Partido dos Trabalhadores sob a coordenação do atual prefeito de São Bernardo – Luiz Marinho, se enganou; referimo-nos ao Consórcio de Prefeitos do Grande ABC, entidade que pode ser considerada o oitavo poder regional, diante do elevado orçamento que manipula, das articulações que desenvolve e das portas que se abrem aos seus dirigentes, conforme destacamos no Imprensa ABC na edição de 12 de novembro com título: Consórcio Intermunicipal continuará a serviço do PT de Luiz Marinho e Lula?

A matéria de capa do Imprensa ABC parece que mexeu com o brio dos novos prefeitos que foram eleitos para comandar as sete cidades no próximo quadriênio (2017-2020), despertando nos futuros chefes de governos, que a onda azul representada pelo tucanato terá que assumir as rédeas do Consórcio de Prefeitos, correspondendo aos anseios dos eleitores que exterminaram o petismo da região nestas eleições municipais.

Lembramos aos incautos que desde 8 de fevereiro de 2010, o Consórcio passou a ser o primeiro consórcio multissetorial de direito público e de natureza autárquica do país; ou seja, a instituição foi transformada em órgão público para celebrar convênios, sobretudo com verbas da União, e aportes do Estado e das sete cidades que formam o Grande ABC.

Uma entidade que pode ser comparada a uma prefeitura, tamanho sua magnitude e capacidade operacional, por isso a denominamos como oitavo poder regional, a qual é presidida pelo atual prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), acolhendo uma grande quantidade de petistas e comunistas com salários vultosos, como Hamilton Lacerda, ex-vereador de São Caetano e famoso pelo escândalo nacional dos “aloprados”, portador de um contracheque de R$ 13,9 mil.

Pasmem, as articulações e os planos de Marinho era manter-se no poder juntamente com seus aliados, apoiando o prefeito Gabriel Maranhão de Rio Grande da Serra como seu sucessor na presidência do Consórcio. Isso mesmo, uma trama estava sendo costurada entre o tucano Maranhão, em troca da manutenção dos cargos no Consórcio.

Trama descortinada com nossa matéria de alerta, conseguimos explodir o “bunker” petista, despertando nos incautos a urgente necessidade da retomada da instituição para as rédeas dos novos prefeitos da região.

E foi que aconteceu na noite da última segunda-feira (21) na casa do prefeito eleito de São Bernardo, deputado Orlando Morando (PSDB), ao convidar para um jantar os demais seis prefeitos que comandarão o Grande ABC a partir do próximo ano. Entre vários assuntos políticos regados no repasto o tema da regionalidade veio à tona antes da sobremesa, sendo construído o alinhamento necessário para que o anfitrião assumisse a presidência do Consórcio de Prefeitos a partir de 2017.

Orlando deverá ser o futuro comandante do Consórcio, abatendo os planos petistas e dando horizonte a uma instituição que poderá fazer toda a diferença nas políticas públicas regionais. Sendo imprescindível que as funções chaves de gerenciamento e administração da Autarquia, assim como dos grupos técnicos de trabalhos sejam também remodelados e ajustados ao novo perfil político regional.

A oitava potência regional não passou despercebida e terá a atenção necessária dos novos governantes regionais, fortalecendo os caminhos para reconstrução do Grande ABC.

PSDB e aliados no ABC inovando

As pretensões petistas podem ruir ainda mais, com a inovação pretendida pelos prefeitos eleitos para assumirem em janeiro próximo. A transição e o acesso nas contas do Consórcio Intermunicipal, para acompanhar e num futuro bem próximo eliminar cargos, salários de funcionários da entidade, mapear os gastos, obrigações e programas e contratos em vigência. Proposta já aceita pelo prefeito Luiz Marinho e que irá acontecer no próximo dia 5/12.

A proposta foi o meio encontrado pelo prefeitos do colegiado (Paulo Serra, Orlando Morando, José Auricchio, Lauro Michels, Atila Jacomussi, Kiko Teixeira e Gabriel Maranhão), ter o controle total dos gastos podendo assim enfrentar a crise que assola o país, bem como enxugar a máquina e no futuro instalar escritório do Consórcio Intermunicipal em Brasília a fim de intermediar verbas federais para toda a região.

São Caetano reduz verba para o Consórcio

Em sessão extraordinária na última quinta-feira as 11 horas, a maioria dos vereadores recusaram o envio de 3,5 milhões ao Consórcio Intermunicipal em janeiro/2017 de acordo com proposta enviada pelo prefeito e a reduziram para 660 mil reais.