Inconsistente e inferior ao material original, despedida dos mutantes da Fox decepciona
Fim de um ciclo. Seja para a fase “Primeira Classe” ou para as produções do estúdio 20th Century Fox, agora adquirido pela Disney. Isso tudo gira em torno do novo filme da franquia o X-Men: Fênix Negra.
Na trama, os X-Men – agora conhecidos como heróis nacionais -, são colocados pelo governo em um resgate no espaço, porém durante a missão, Jean Grey (Sophie Turner) acaba absorvendo a energia de uma entidade cósmica, a Fênix. Após o retorno à Terra, Grey percebe que há algo de estranho acontecendo dentro de si, e precisa aprender a controlar suas novas habilidades, o que faz despertar lembranças sombrias do passado.
Em vários momentos o longa se aproxima da saga original, algo que surpreende pois o filme é escrito e dirigido por Simon Kinberg, mesmo roteirista do fraco X-Men 3: O Confronto Final (2006), mas acaba se perdendo um pouco em sua narrativa inconsistente e do tom que ele busca, o que faz perder um pouco a identidade, indo de momentos descontraídos, a pancadarias e chegando a uma atmosfera mais pesada como em Logan.
Ainda assim, o roteiro se salva, e muito, pela atuação de seu elenco, principalmente Sophie Turner e James McAvoy (Xavier) que tem seus arcos bem construídos e fazem com que o final definitivo da saga dos mutantes nas mãos da Fox seja celebrado.
Classificação: 12 anos
Elenco: Sophie Turner, James McAvoy, Michael Fassbender
Direção: Simon Kinberg
Gênero: Aventura, Ficção