Repaginado, ‘Brinquedo Assassino’ retorna às telonas

Reboot do filme de 1988 traz diversas mudanças que agradam

Jefferson Oliveira

Jefferson Oliveira

23 de Agosto

Quando pensamos em filmes de terror da cultura pop sempre vem à mente o longa do final dos anos 80, que conta a história do serial killer que ao perceber que iria morrer, e por ter conhecimentos de vodu, transfere sua alma para um boneco. Resumindo, o já famoso Chucky.

Agora, o boneco que já contava com 6 filmes – passando pela sua trilogia que, na opinião de quem escreve, os dois primeiros foram muito bons, depois vieram dois filmes um tanto quanto decepcionantes para os fãs, A Noiva de Chucky e O Filho de Chucky e, por fim, e o que levantou as expectativas de todos, principalmente pelos atores e pela cena após os créditos: A Maldição de Chucky -, recebe nova roupagem e, se torna um pouco mais atual. Isso porque saiu daquela trama onde o boneco é possuído pela alma do assassino.

No novo enredo, Chucky, agora conhecido por Buddi, é um brinquedo tecnológico, a la “Black Mirror”, que não tem mais como amigo uma criança, e sim um adolescente de 15 anos, Andy, interpretado por Gabriel Bateman (Quando as Luzes se Apagam). O jovem, ganha o boneco de sua mãe, Karen, interpretado por Aubrey Plaza (Os Caça-Noivas), assim que se mudam para uma nova cidade, buscando um recomeço.

Porém, o que ambos não sabem, é que especialmente o brinquedo que chegou até Andy sofreu alteração em seu sistema que faz com que ele se torne possessivo em relação ao garoto o afastando de todos os demais.

Apesar de sempre preferir e indicar o original, é um remake que vale a pena conferir principalmente pela atuação de Mark Hammil (o eterno Luke Skywalker) que empresta sua voz ao ‘vilão’, e agrada pelo desenvolvimento da história.

Classificação: 16 anos
Elenco: Aubrey Plaza, Gabriel Bateman, Brian Tyree Henry
Direção: Lars Klevberg
Gênero: Terror