Índice de abstenção nas UBSs, de janeiro a abril, foi de 20%
Nos primeiros quatro meses deste ano, das 50.112 consultas médicas agendadas nas UBSs de Mauá, em 20% delas os pacientes não compareceram. O índice preocupa, uma vez que dificulta o acesso da população à rede municipal. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, busca alertar e conscientizar a população para a questão das faltas em atendimentos marcados.
O absenteísmo no setor de saúde é esperado em uma porcentagem mínima. O não comparecimento às consultas, seja por esquecimento ou outros motivos, causa demora no diagnóstico e no tratamento de possíveis doenças. A ausência também gera um problema organizacional, uma vez que o profissional fica à disposição do usuário.
A marcação de consultas é feita presencialmente nas 23 UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Se a pessoa não puder ir no dia e horário marcados, basta ligar com antecedência.
Devido à pandemia, os atendimentos foram reduzidos. O objetivo é preservar o distanciamento social e evitar aglomerações. Em condições normais seriam feitas quatro consultas por hora.
Os usuários que deixam de ir às consultas acabam retornando às unidades para reagendá-las ou encaixes. Muitos deles buscam atendimentos nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
A especialidade médica com maior número de faltosos é clínica geral, mas o município também registra taxas significativas em pediatria e ginecologia. Em ambas, os pacientes necessitam de acompanhamento e, portanto, deveriam visitar o médico com frequência.