Governo de SP apresenta PPP Habitacional ao Grande ABC

Consórcio ABC visita edificações que beneficiaram 1.591 famílias na região central da Capital

O secretário executivo de Habitação do Estado de São Paulo, Fernando Marangoni, recebeu nesta semana os representantes dos municípios do Consórcio Intermunicipal Grande ABC para a apresentação da Parceria Público-Privada (PPP) Habitacional no Centro da Capital. A proposta visa atender famílias ou indivíduos de baixa renda que trabalham na região e antes não tinham acesso à casa própria.

Os apartamentos atendem a 1.591 famílias com renda mensal bruta entre R$ 1.100 e R$ 6.600, que se inscreveram em sorteios classificatórios para receber as chaves.

“É a primeira PPP Habitacional do Brasil, com apartamentos bonitos, acessibilidade garantida e conforto à população, que também tem fácil acesso ao transporte público. É um modelo habitacional que chama a atenção de diversas cidades brasileiras”, afirmou Marangoni.

Segundo Marangoni, a PPP Habitacional recupera o conceito da moradia em regiões centrais das grandes cidades brasileiras. “Além de reduzirmos o déficit habitacional, mostramos que é possível promover moradias de qualidade no Centro. Por que não podemos unir um teto para família, com toda a dignidade, respeito e cidadania, próximo ao local de trabalho? Isso é reforçar a qualidade de vida da população que mais precisa de nosso acolhimento”, disse.

PPP Habitacional

Os representantes do Consórcio ABC visitaram os complexos Mauá e Júlio Prestes, próximos ao sistema metroferroviário. Da janela dos apartamentos do primeiro condomínio, é possível ver de perto as estações Júlio Prestes e Luz da CPTM e Metrô, onde circulam sete linhas. A PPP Habitacional dispõe de apartamentos de um a dois quartos, além de áreas de lazer e áreas comerciais no andar térreo.

Os investimentos da iniciativa privada em habitação, serviços e obras urbanas são de R$ 919 milhões e estão sob responsabilidade da empresa Canopus Holding S.A. O Governo do Estado investirá R$ 465 milhões, divididos ao longo de 20 anos de vigência do contrato, com contrapartida máxima anual de R$ 82 milhões.