Santo André voltará a receber 100% dos resíduos; superintendente vistoriou andamento das obras
O Aterro Sanitário de Santo André está quase pronto para voltar a receber 100% dos resíduos da cidade. A área de 40 mil m², que receberá os resíduos domiciliares, foi dividida em duas e a primeira parte, de 12 mil m², começará a receber a camada impermeabilização nos próximos dias, para evitar que o material líquido que se desprende dos resíduos chegue às águas subterrâneas.O superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz Jr., vistoriou as obras de expansão do aterro, e segundo ele, a licença para operar o aterro na primeira parte do terreno vai dar fôlego à cidade para realizar as obras da segunda parte. “A previsão é de que esta área de 12 mil metros possa receber o material coletado por pelo menos três anos. No entanto, o sucesso para ampliar a vida útil do aterro depende também da consciência da população em fazer a separação correta dos resíduos.”
A volta do aterramento ao equipamento municipal permitirá uma economia de pelo menos 50% no valor pago para o mesmo serviço no aterro particular. Os 28 mil metros restantes receberão as obras de adequação paulatinamente dentro dos próximos anos.
Proteção do solo
O serviço de impermeabilização da área de ampliação consiste em aplicação de geomembrana de polietileno de alta densidade (PEAD); de Geocomposto Bentonítico, que é uma liga de geotêxteis; de uma camada de argila em pó, que tende a expandir quando em contato com umidade; e do geotêxtil não-tecido – poliéster, um produto sintético que atuará como barreira entre as camadas . “Estas intervenções garantem a segurança do aterramento dos resíduos e evitam a contaminação da água”, disse o superintendente.
As obras estão dentro do prazo estipulado e apenas o mau tempo pode atrasar o cronograma. Após estes serviços, o Semasa solicitará à Cetesb a licença de operação.
Coleta seletiva aumenta capacidade do aterro
Para garantir o sucesso e ampliar a vida útil do aterro andreense, o Semasa investirá na ampliação da coleta seletiva. O primeiro passo será a entrega dos galpões de triagem destinados às duas cooperativas de reciclagem – CoopCicla e Cidade Limpa. Os galpões já estão prontos e até o final do primeiro semestre de 2014 estarão equipados para receber as cooperativas. A autarquia também pretende lançar campanhas de conscientização junto à população, para que o munícipe compreenda sua participação no processo de geração e destino dos resíduos que produz.