A páscoa é uma festa cristã que celebra a ressureição de Jesus Cristo. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas. Porém, as maiores preocupações do governo como também da população na semana santa com o feriado prolongado está na área de transportes. O sucateamento dos aeroportos terá mais um grande teste no Balanço final das idas e vindas dos milhares de passageiros que irão utilizar os aeroportos.
Como toda notícia ruim não vem sozinha, é preciso lembrar que o fluxo de veículos e ônibus devem aumentar em até 50% nas estradas esburacadas de todo país, segundo estimativa das autoridades, face á desistência de boa parcela dos viajantes em embarcar num avião.
Diante desse quadro, sempre é bom lembrar que a cada feriado prolongado o número de acidente rodoviário aumenta consideravelmente, deixando centenas de feridos com gravidade e de mortos como consequência. Este ano a vigilância vai ser redobrada nas estradas em consequência da chamada lei seca. Com o aumento da demanda é de se esperar todo efetivo da polícia rodoviária redobre a fiscalização, principalmente nas estradas de maior fluxo de carros, ônibus e motos, e mais perigosas.
A semana da páscoa é uma época de reflexões de união das famílias e não de bebedeira como alguns costumam fazer. O drama do trânsito brasileiro há muito tempo transformou-se em uma guerra urbana, que hoje é uma das principais causas de mortes em todos os Estados, ficando a frente até de muitos conflitos armados. Está inserido aí todos os acidentes com motos, que só em São Paulo morre duas pessoas por dia, em sua maioria jovens.
É impressionante a imprudência dos motoristas, que aliada a precariedade das estradas acaba dando ao Brasil tristes recordes nesta área. Tudo isso apoiado por leis brandas, que raríssimas vezes punem com rigor os infratores. Para piorar o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu novos contornos a chamada lei seca, decidindo que só servirão como provas de embriaguez os exames de bafômetro e o de sangue, realizados pelos motoristas autuados nas blitz e nas estradas, é lamentável.
Enquanto não forem colocadas em prática punições severas e exemplares, dificilmente conseguiremos reduzir o índice de acidentes como de atropelamentos. Está na hora de uma ação muito mais enérgica por parte de nossos legisladores. Ou seja: Á quem eles querem proteger???