Dificuldade sexual. O que fazer?

De início se for uma dificuldade qualquer esporádica e não repetitiva a sugestão é esperar e observar. Concomitante uma conversa aberta, franca com a parceria é essencial. Esta conversa sugere ouvir, pensar, não julgar e não cobrar. Muitas queixas sexuais são resolvidas entre os parceiros que exercitam o diálogo. Se os sintomas na esfera da sexualidade persistem, uma consulta com o médico ginecologista ou urologista está indicada. Nada de auto medicação e confiar em receitas de bolo ou mágicas fantásticas.

A primeira consulta ao médico frequentemente compreende um exame completo. Este exame provavelmente incluirá um histórico médico e sexual detalhado, seguido de exame físico e testes laboratoriais básicos. Os resultados do exame ajudarão ao médico determinar a causa e a dimensão do problema e sugerir possíveis opções de tratamento. Qualquer que seja o tratamento selecionado, a parceira desempenha um papel fundamental de apoio ao paciente. A maior parte dos médicos reconhece que as chances de um casal ter uma abordagem mutuamente benéfica nos tratamentos são bem melhores se trabalharem juntos. Esta parceria pode ser iniciada com uma consulta ao médico.

Em sexualidade nos consultórios urológicos temos pacientes homens (90%) e mulheres (10%) com queixas sexuais. Não há preconceito de credo, de raça, de gênero e de orientação sexual. Tendo alguma dúvida, ansiedade, dificuldade de expressar a sua sexualidade ou queixas sexuais o paciente deve procurar ajuda profissional.

As queixas mais comuns no homem: Diminuição do desejo, disfunção erétil e ejaculação precoce. A Disfunção Erétil (DE), também conhecida como impotência, é a incapacidade de conseguir ou sustentar uma ereção adequada para uma relação sexual. A DE é uma moléstia comum, tratável e que, somente no Brasil afeta cerca de 30 milhões de homens. Ainda assim, os dados mostram que menos de 10 por cento dos homens afetados acabam, de fato, sendo tratados. Acredita-se que o número dos que recebem tratamento seja pequeno devido à relutância que os homens têm em discutir o assunto com seus médicos. Além disso, alguns médicos não se sentem à vontade para tratar deste assunto com seus pacientes.

Na mulher: Podem ocorrer em uma das três fases da resposta sexual: no desejo sexual, na excitação sexual ou no orgasmo. Na fase de excitação Sexual e penetração o corpo da mulher se prepara para o ato sexual: lubrificação da vagina, rubor sexual (a região fica avermelhada), o clitóris fica intumescido (inchado), etc. l.- Vaginismo: é a dor na penetração do pênis provocada por uma contratura muscular espasmódica que impede ou dificulta a penetração vaginal. Geralmente é uma alteração psicossomática causada por distúrbio de fundo emocional que se exterioriza em modificação corporal. Dispareunia: refere-se à dor que algumas mulheres sentem durante a relação sexual. A dificuldade de obter orgasmos é chamada anorgasmia. Este pode ser um caso de inadequação sexual do casal, que pode ser bem resolvido com uma terapia sexual.

O primeiro passo deve ser dado. Boa sorte.