Vila recebe máquinas mais modernas no momento em que pleiteia recursos do PAC Cidades Históricas para investimento no restauro dos imóveis
A estação ferroviária da Vila de Paranapiacaba foi cenário, na última quarta-feira (20), da entrega simbólica das novas locomotivas da empresa MRS Logística. Modernas, as máquinas entrarão em operação para o transporte de cargas no sistema de cremalheiras na Serra do Mar. O investimento privado ocorre no momento em que a cidade concorre a R$ 1 bilhão do PAC Cidades Históricas – do governo federal – para restauro dos imóveis e melhorias no saneamento.Os equipamentos têm maior capacidade de armazenamento e serão usados no percurso de oito quilômetros que liga a Vila andreense ao início da Serra, em Cubatão. O objetivo é atender novos mercados da Região Metropolitana de São Paulo e melhorar o acesso ferroviário ao Porto de Santos.
Presente ao evento, o prefeito Carlos Grana exaltou o momento histórico para a Vila e lembrou a importância da empresa ferroviária “O investimento na ferrovia aumenta a capacidade de transporte de carga, o que é de extrema importância para a região e para o Brasil. Paranapiacaba vive uma nova fase. Caminhamos para a revitalização do local e o desenvolvimento da região.”
Ao comentar a inclusão de Santo André na lista de cidades inscritas para concorrer aos recursos federais, o chefe do Executivo reforçou a necessidade de ampliar a parceria com a iniciativa privada nos esforços de recuperação da Vila e da implantação de um terminal de cargas na cidade. “Precisamos unir forças para colocar a nossa Paranapiacaba ao lugar que merece”, resumiu.
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, destacou a preocupação da União com o transporte ferroviário do País e elogiou a iniciativa da empresa, que apostou na região. “O aumento da capacidade de transporte das ferrovias tira os caminhões da estrada, o que traz melhorias nos custos e na questão ambiental”, ponderou.
Com as novas máquinas, o volume de transporte pelo sistema operado na Serra do Mar será expandido das atuais sete milhões de toneladas – a cada ano – para 28 milhões. Segundo dados da empresa, isto representa a retirada de dois mil caminhões das estradas que levam ao Porto de Santos.