Obras devem ser entregues em dezembro com a presença da presidente Dilma Rousseff
Luiz Marinho inspeciona obras finais do hospital
“É um equipamento de altíssimo nível. Não há hospital público no Brasil que tenha a tecnologia que o Hospital de Clínicas vai ter”, ressaltou Arthur Chioro – secretário da Saúde do município.
O hospital será totalmente informatizado e com funcionamento baseado em uma política de humanização que garanta o conforto dos usuários e condições adequadas de trabalho para os funcionários. O HC também desempenhará papel significativo para atenuar o déficit de leitos no município, especialmente de algumas especialidades médicas fundamentais, como clínica médica e ne-urocirurgia.
O HC terá 293 leitos, sendo 197 de internação (incluindo 17 destinados à desintoxicação de pacientes em uso abusivo de álcool e drogas) e 96 leitos complementares (60 de UTI, sendo 20 pediátricos e 40 adultos, 29 de recuperação anestésica e sete de hospital-dia).
O hospital entrará em funcionamento progressivamente. Após a entrega das obras, ele será mobiliado e equipado. Em dezembro, 70 leitos já estarão disponíveis, sendo 30 de clínica médica, 24 de ortopedia e traumatologia, dez de UTI adulto e outros seis de neurocirurgia.
Na segunda fase, seis meses após a inauguração, as especialidades nas áreas cirúrgica e clínica estarão em funcionamento. Depois de um ano da entrega, será a vez de iniciar os serviços de alta complexidade, como os transplantes. “O Estado repassou R$ 20 milhões até agora, enquanto o Governo Federal destinou cerca de R$ 82 milhões. Ainda aguardamos o repasse de R$ 23 milhões que o Governo Estadual prometeu ainda na gestão de José Serra”, lembrou Marinho.
A intenção é que o Hospital de Clínicas seja referência regional para atender a população dos sete municípios da região (São Bernardo, Santo André, São Caetano, Rio Grande da Serra, Diadema, Ribeirão Pires e Mauá).