Atletas, comissão técnica e jornalistas que cobririam decisão da Copa Sul-Americana estão entre as 71 vítimas. Seis sobreviventes foram confirmados.
68 passageiros e 9 tripulantes, 77 pessoas no total. Esse é o número oficial de integrantes do voo que conduzia a delegação da equipe da Chapecoense que disputaria uma vaga à próxima edição da Libertadores da América contra o Atlético Nacional, da Colômbia.
Segundo informações da polícia local houveram apenas 6 sobreviventes. 3 deles são jogadores da Chape, o lateral Alan Ruschel, o goleiro Jackson Follmann e o zagueiro Neto. Os outros 3 sobreviventes são o jornalista Rafael Henzel e os membros da tripulação Ximena Suarez e Erwin Tumiri. O goleiro Danilo também foi resgatado com vida, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.
A equipe de Chapecó, inicialmente, partiria diretamente de Guarulhos para Medellín, mas o voo foi vetado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em razão deste veto, a equipe tomou um voo comercial sentido a Bolívia, onde faria sua escala.
O avião, que se partiu em três pedaços, era da companhia boliviana LaMia e havia deixado o Aeroporto Internacional Viru Viru em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia com destino a Medellín.
Segundo comunicado do Aeroporto José Maria Córdoba, de Medellín, a tripulação comunicou emergência por “falhas elétricas” momentos antes da tragédia, por volta das 22h15 locais (1h15 de Brasília).