Rodrygo, Willian, Jucilei e Ralf, quem vai para a final do Paulistão?

Semifinais do Paulistão vão “Pegar Fogo”

Altevir Anhê

Altevir Anhê

24 de Março

PALMEIRAS é o grande favorito, contratou inúmeros jogadores, aliás, mais do que necessitava, talvez quantidade e não qualidade, formando praticamente três times, que aos poucos foi se “ajeitando” e agora vem como o time mais “preparado” para ganhar e ir em busca da faixa de Campeão do Paulistão 2018. Pelo menos é o que se propaga em função das suas últimas atuações, é o protagonista desse jogo, porém, precisa tomar muito cuidado com o SANTOS nessa semifinal, mesmo porque o Peixe vai entrar em campo como coadjuvante, o que nos parece ilusório, cuidado, pode ser mais uma “armadilha” do que um “tsunami”!

No futebol nem sempre, ou melhor, quase nunca, podemos cravar resultados antes da partida começar, nem sempre o melhor faz o resultado, podemos isso sim, “chutar” resultados, mas, temos que tomar muito cuidado, porque algumas opiniões podem reforçar moralmente o time considerado derrotado, então, “prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”.

O Peixe vem de dois empates sem gols, diante do Botafogo de Ribeirão Preto, quando venceu nos pênaltis, aliás, uma chuva de ruindade nos pênaltis, foram chutes ridículos em algumas cobranças. Precisa além de se defender, também ter opções de ataque, o que não vem acontecendo, principalmente porque o time palmeirense é o ataque mais positivo da competição com 27 gols marcados e com certeza vai pra cima, aí é que veremos se o Peixe tem cacife pra responder, o Peixe marcou 17 gols no Campeonato!

SÃO PAULO e CORINTHIANS, domingo, 16 horas no Morumbi, um Majestoso digno do Estádio lotado. O Tricolor deve vir cauteloso, mas com um vigor regenerado em função da presença do novo treinador Aguirre, mas, como o Argentino não joga, só orienta, quem precisa mostrar mais serviço são os jogadores, então tem que tomar muito cuidado com sua defesa que é inoperante e não demonstra muita confiança, um meio campo mais aplicado pela presença do Jucilei e um ataque rápido, talvez seja por aí o caminho do gol.

O time corintiano vem baseado e seu meio campo, combativo, cheio de gás com a presença de Ralf, que deve continuar jogando, e um ataque mais rápido, esperamos, com a presença do garoto Mateus Vital, que infernizou a defesa do Bragantino no último jogo, principalmente contando com a presença dos zagueiros Balbuena e Henrique que se entrosaram rapidamente e tem dado conta do recado. Será um jogo de detalhes, e aí o resultado fica incerto!

Jogos de Volta

Terça-feira, PALMEIRAS x SANTOS 20h30 no Pacaembu. Quarta-feira, CORINTHIANS x SÃO PAULO 21h45 em Itaquera.

Um craque para jamais ser esquecido!

Jonas Eduardo Américo, nascido no dia 6 de agosto de 1949 na pequena, mas acolhedora cidade de Jaú, no Interior Paulista, desde cedo mostrou seu grande futebol, com dribles insinuantes e espetaculares, dignos de um grande jogador e um dos melhores do mundo na sua posição, ponta esquerda, que saudades quando tínhamos esses jogadores brilhantes que com suas gingas e seus dribles levavam ao delírio todos os torcedores, eram jogadores amados por todos, não importando qual a cor da sua camisa, eram chamados de diferenciados, eram chamados de CRAQUES! EDU, fez sua primeira partida como profissional do SANTOS F.C. com apenas 15 anos de idade, em 1966, com apenas 16 anos, foi convocado para a Seleção Brasileira, quando disputou a Copa do Mundo, na época considerado o jogador mais jovem a disputar uma Copa do Mundo pela FIFA. Foi convocado novamente em 1970, ajudando a trazer a Copa Jules Rimet em definitivo para o BRASIL.

Em 1974, esteve presente novamente na seleção que terminou em quarto lugar. Jogou no Santos até 1976. Em 1977, jogou pelo Corinthians e disputou o Campeonato Paulista, onde foi campeão. Após encerrar a carreira profissional, fez sucesso como um dos atletas da Seleção Brasileira de futebol categoria Masters e continua até hoje batendo sua bolinha na querida cidade de Santos, juntos com seus companheiros de muitos anos.

Muitos falam que os craques do passado não brilhariam hoje porque os espaços são menores, ora, por outro lado, com mais espaço, os jogadores sem técnica alguma, conseguem mostrar suas ruindades da mesma forma, sem domínio algum, diferentemente dos craques de outrora que tinham uma relação amorosa com a bola e davam sempre espetáculos, hoje, os grossos se escondem nos pequenos espaços e na disputa física. São os atletas táticos, tão elogiados. Que saudades dos grandes Craques, você é um deles caro amigo EDU!

Altevir Anhê

Altevir Anhê

Jornalista e um apreciador do melhor do esporte e comenta em sua coluna o que acontece no universo esportivo brasileiro.