Clubes se preparam para os Campeonatos Regionais, Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil. Aguenta coração!

Altevir Anhê

Altevir Anhê

24 de Janeiro

Os grandes Clubes fizeram suas pré-temporadas, alguns fora do Brasil em diversos Torneios Internacionais, outros em amistosos por aqui mesmo e sua maioria apenas com treinamentos tradicionais.

Temos consciência que é muito difícil segurar um jogador que revelou grande talento e que teve um ótimo desempenho no ano passado, pois, com certeza muita grana vai levá-lo para outros rincões.

Com tantos Campeonatos e Copas como fazer para montar uma equipe, que já perdeu alguns jogadores, e torná-la pelo menos eficiente para disputar com certa razoabilidade o que vem pela frente.

Quais são as prioridades? Com certeza aqueles que vão disputar a Libertadores, vão em busca do Título, se classificar, e com o sonho do Mundial.

O Brasileirão aumenta o prestígio e ainda traz maiores recursos, uma vez que a Libertadores do ano seguinte tá garantida e o “Caixa” aumenta um pouco, não muito, acreditando que esse valor deveria ser muito mais alto, pois, são os Clubes que fazem os Espetáculos e a Confederação e a FIFA só embolsa os dólares.

A Copa do Brasil é o caminho mais curto para a Libertadores e isso atrai com certeza muitas equipes, principalmente aquelas que não conseguem grande êxito no Brasileirão, que vão fincar suas pretensões unicamente nessa Copa colocando sempre seus titulares em campo, o que já não acontece com outras equipes.

O Campeonato Regional, sempre é importante, principalmente para os torcedores que esperam exatamente esse momento para vibrar com vitórias nos clássicos, que são os verdadeiros momentos do futebol, onde a gozação, a brincadeira, deveriam ser o preponderante, porém os vândalos e os bandidos, que se infiltram no meio das torcidas organizadas, aproveitam esses momentos para destruir, para entrar em conflito, em briga, às vezes numa verdadeira guerra em campo aberto, uma lástima, porém é a verdade.

Culpa de quem? De alguns Clubes que acobertam esses marginais e também de algumas Torcidas Uniformizadas, que deveriam ter maior rigor quando acolhem esses marginais.

Lógico que nem todos agem dessa maneira, mas, já há algum tempo que se fala se tenta, se cobra, se escreve, sobre isso e nada é feito de concreto.

Como pode um Clube se manter em alta, com tantas anuências e tantos Campeonatos, além de Torneios, com um bom desempenho o ano inteiro?

A cobrança das torcidas é implacável. A mudança constante de jogadores é absurda de um ano para outro, o que já deveria fazer parte do planejamento dos Clubes.

Quando se consegue formar um time considerado de alto nível, tipo Corinthians do ano passado, e se depara com tantas saídas de jogadores superimportantes, o entusiasmo dos torcedores “vai água abaixo”.

E, “não adianta chorar”, como dizia nosso querido amigo e maior locutor esportivo que tivemos nesse País, Fiori Gigliotti.

Assim foi e assim será, enquanto as Federações e a Confederação Brasileira de Futebol não valorizar e dar maior autonomia aos Clubes, maior retorno financeiro, como também obviamente, fiscalizar suas contratações, com os pés no chão, cobrar dos Clubes garantia nos Contratos, e ainda, principalmente, dando maior atenção aos garotos da base, não teremos certeza da manutenção dos nossos craques, acho que jamais vai acontecer, isto é, só se virarmos Chinês.

“Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo”!

“O futebol nunca nos engana, somos sempre nós que nos enganamos”!

FIORI GIGLIOTTINa época de FIORI GIGLIOTTI, o poeta da locução esportiva, nos-so futebol era muito mais bonito e nessa época, tínhamos muito mais craques. É fogo torcida brasileira! Abrem-se as cortinas e co-meça o espetáculo! E agora, não adianta chorar! O tempo passa! Crepúsculo do Jogo! Agüenta coração! Uma Beleeeeza de Gol! Que saudades desse futebol!

Altevir Anhê

Altevir Anhê

Jornalista e um apreciador do melhor do esporte e comenta em sua coluna o que acontece no universo esportivo brasileiro.