3.000 não é muito!

Samuel Oliveira

Samuel Oliveira

22 de Março

Isso mesmo. Com a popularidade que o pré-candidato a prefeito de Diadema, Taka e ex-secretário de Estado acha que tem, três mil pessoas em uma festa de aniversário é muito pouco, para acreditar que já ganhou as eleições na cidade, onde o prefeito José Filippi é candidato a reeleição e tem bons índices nas pesquisas de opinião. Não vai adiantar muito o governador Tarcísio de Freitas subir no palanque para apoiá-lo e já dizer que a eleição está ganha. O pré-candidato Taka deveria ter um pouco de humildade e aceitar que ele não está na frente, e pode acontecer igual na última eleição. Morrer na praia. Não é difícil de acontecer.

Arrogância demais!

A falta de bom senso administrativo aliado a arrogância, vai fazer do atual prefeito José Auricchio, o campeão de dívidas deixadas pela administração desde a emancipação do município São Caetano. São tantas dívidas que o ex-prefeito Raimundo Leite deve estar dando risada onde quer que esteja, do atual prefeito, que bateu seu recorde de 50 milhões de dólares. Só das duas primeiras administrações 2004/2012 (foram quase 300 milhões de reais), nesta segunda vez entre os anos 2016/2024 – já está beirando a 1 bilhão de reais e ainda dá risada, quando perguntado sobre as dívidas da cidade. Esse é o prefeito que quer eleger um poste em outubro, para esconder suas dívidas ou pelo menos não questioná-las.

Buracos demais!

Já não bastasse os buracos enormes que serão deixados no final do mandatos no orçamento de 2025, o prefeito José Auricchio vai deixar para o futuro prefeito uma cidade totalmente esburacada, intransitável e com obras, talvez algumas inacabadas, ou inauguradas pela metade para ajudar seu poste a se eleger.

Coisas da política de São Caetano, que deixam dívidas e não se preocupam em pagá-las, porque o Ministério Público não age, a Câmara Municipal não fiscaliza, ou quando fiscaliza, faz de modo errado e por aí vai. Quem paga a conta é sempre a população.

Depois de inaugurado…

O Centro Tecnológico de São Caetano foi inaugurado com toda pompa no prédio das Casas Bahia com a presença do presidente da empresa, prefeito Auricchio e vereadores da base. Até aí tudo certo, mas, o projeto de criação e alteração do Centro Tecnológico só foi aprovado pelos mesmos vereadores que estavam presentes na inauguração, um dia depois.

Prato cheio para o Ministério Público, que deveria punir todos os envolvidos. O prefeito é bem experiente e deveria saber que não se faz inauguração sem um projeto de lei aprovado em plenário. Parabéns!

Psol lança candidatura

Com 4% das intenções de votos na última pesquisa divulgada em São Caetano, o Psol acredita ter chances de aumentar a oportunidade de eleger mais do que um vereador nas eleições municipais deste ano, que acontecem em outubro. O nome do professor Rafinha foi o escolhido por unanimidade dentro do partido, para a disputa do Paço em reunião do partido. Vale lembrar que o professor Rafinha dá aulas na AME – Escola Municipal Alcina Dantas Feijão.

Novamente, Morando?

O prefeito Orlando Morando parece que não aprendeu a administrar sua cidade, depois de quase oito anos no poder, isso porque o município tem o orçamento maior de que alguns estados brasileiros. Mas, administrar dinheiro público é complicado, não é sr. prefeito? Se fosse o seu dinheiro, e não o de impostos, a cidade estaria correndo a mil maravilhas.

Quando não é um problema, é outro, e quando não tem nenhum, Morando, num passe de mágica, arranja, faz parte da sua administração. São problemas na educação, segurança, meio ambiente, infraestrutura e principalmente na saúde. Cada ano surge um problema ou simplesmente, são repetecos de um ano para o outro como é o caso dos reajustes dos servidores públicos. A poda e corte de árvores no Rudge Ramos, deveria ser mais bem feita. A população agradeceria.

“Coisas de políticos”!!!

Que as eleições no Grande ABC para prefeitos parecem todas emboladas, por causa de suas divisas, isso é fato. Mas, dizer que o pré-candidato X, apoiado pelo prefeito Y que não pode concorrer as eleições, quer dizer que ele vai ter vantagem, isso é um erro, que nenhum político que se preze deve acreditar.

Se já sua própria cidade, os prefeitos não conseguem transmitir votos para seus supostos postes, imaginem em outras cidades. São coisas irreais, que só quem recebe apoio deve acreditar que isso aconteça. Seria um motivo para acreditar que, os apaniguados de uma administração, estariam com cargos garantidos em outra cidade. Só pode ser isso, e se o for, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público deveriam ficar de olho.

Obras imaginárias!

O pré-candidato em Mauá, Atila Jacomussi, aquele que quando prefeito, foi preso três vezes pela Polícia Federal, por desvio de verbas da merenda escolar de Mauá, quer inaugurar até obras imaginárias por onde anda, – dizendo ser de sua administração desastrosa que terminou há mais de três anos. O então deputado toma para si obras em andamento, dizendo que é autor e se não tivesse interferido junto ao Estado, não teria verba para construí-la.

Daqui a pouco até as obras do PAC cujo presidente Lula liberou para o atual prefeito Marcelo Oliveira, ele acredita ser dele. Está virando piada o que o Atila está fazendo. Isso porque, até onde se sabe, ele não está filiado à nenhum partido para concorrer ao cargo que ele acredita que já ganhou.

Parabéns a quem acredita nele!

Samuel Oliveira

Samuel Oliveira

Jornalista e conta o que de melhor (ou pior) acontece nos bastidores da política da região do ABC.