Copa X pets: medo de barulhos

Com a Copa acontecendo, muitos pets podem apresentar comportamentos incomuns
graças aos barulhos característicos do campeonato. Isso porque cães e gatos
possuem a audição muito mais sensível do que nossa, e os barulhos de buzinas,
vuvuzelas, fogos de artifício e rojões podem parecer muito mais altos para eles do que para nós.

Muitos chegam a entrar em um estado de pânico tão grande, que perdem a noção do
perigo. Se machucam tentando fugir, raspando a porta ou se jogando contra grades e
janelas. Infelizmente, alguns realmente conseguem fugir de suas casas.

Em casos extremos, o pet pode chegar a um estado de estresse tão grande que sofre
com paradas cardiorrespiratórias e corre risco de vida.

Para que as partidas não sejam tão assustadoras para o animal, apresente os
barulhos pouco a pouco entre os dias que não têm jogos do Brasil. Com o auxílio de
um aparelho de som, coloque alguns dos barulhos mais comuns e ofereça, ao mesmo
tempo, carinho e petisco para que o pet faça uma associação positiva com a situação.

Durante a momento de agito e de desespero do pet, muitos tutores, com dó, acabam
pegando o amigo no colo e reforçando ainda mais o medo dele, pois, para ele, seu
dono também está com receio da situação. Em vez de fazer isso, se porte com
naturalidade.

Antes do barulho se tornar muito intenso, brinque e dê aquele petisco que ele adora.
Assim, a situação passará a não ser tão assustadora.

Deixe opções de toquinhas e/ou casinhas com as quais o amigo já esteja acostumado,
para que ele tenha mais opções de locais seguros, caso queira se esconder.

Mantenha o pet dentro de casa, com a TV ou o rádio ligados em volume alto para
ajudar a abafar o barulho externo. Caso o pet permita, bolinhas de algodão nos
ouvidos também ajudam a abafar o som.

Converse com o médico veterinário do seu animalzinho, para que ele possa analisar o
caso e prescrever florais, homeopatias ou, em casos extremos, calmantes.

Não se esqueça de manter seu pet devidamente identificado com medalha de
identificação e microchip. Em caso de fuga, este procedimento simples ajudará a
localizar o seu amigo.

Caso precise, conte com a ajuda de adestradores profissionais. Bons jogos!

Tatiane Abe, adestradora e franqueada da Cão Cidadão